Brasil
Há a Nous, área noética e/ou campo transcendental, que tem a forma caótica da alegoria, a qual dou o nome de “forma esquizofrênica”, de onde saem os símbolos como modos de fazer mundos e habitá-los. Cada um desses modos são logoi, e nenhum logos é capaz de capturar e trazer para si o todo de sua fonte. A fonte é produção infinita. Os logoi são meros produtos. Como isso só pode se dar no interior de uma teoria do conhecimento, eis o primado do poético sobre todos os demais saberes. A filosofia é um logos; as formas literárias são outros tantos logoi. A existência mesma de cada um de nós é um magma a espera de forma singular que faça dele um poema a ser experimentado, desde a consciência do trágico.
There is Nous, a noetic area and/or transcendental field, which has the chaotic form of allegory, which I call “schizophrenic form”, from which symbols emerge as ways of making worlds and inhabiting them. Each of these modes are logoi, and no logos is capable of capturing and bringing to itself the whole of its source. The source is infinite production. Logoi are mere products. As this occurs within a theory of knowledge, this is the primacy of the poetic over all other knowledge. Philosophy is a logos; literary forms are so many logoi. The very existence of each one of us is a magma waiting plural way that makes it a poem to be experienced, from the awareness of the tragic.