This article paper aims to verify a posible methodological detour made by Hegel on his work Philosophy of Religion, precisely on his Reading of Genesis 3. During the text, the german autor take a path in sense of identify the men’s nature origin and the fundamentals of the coexistence between good ande vil on his own. It happens that Hegel affirms that the snake didn’t tricked the First Couple, but just inducted them, in a way that if Adam and Eve eated from the Good and Evil Tree, both will also become God. Despite that, in this very moment Hegel abandon his logical system, avoiding to face a posible dialetics between good and evil, the two Paradise Trees, or even between Adam and Eve. So, it hemerges the hypothesis that Hegel acted conscienly, once those concepts did not fix with his logical system (critic also made by othe hegelian commentors). This paper will try to answer to the following key-question: “Did Hegel, on purpose,, made an methodological avoid on his lecture of Genesis 3?”.
Esta pesquisa propõe-se a verificar um possível desvio metodológico feito por parte de Hegel em sua obra Filosofia da Religião, em sua análise de Gênesis 3. Ao longo do texto, o autor alemão realiza transcurso no sentido de identificar a origem da natureza do homem e a fundamentação da coexistência do bem e do mal no mesmo. Ocorre, contudo, que Hegel afirma que a serpente não enganou o Primeiro Casal, mas sim meramente os induziu, de modo que caso Adão e Eva comessem da Árvore do Bem e do Mal, se tornariam também Deus. No entanto, neste momento Hegel abandona seu sistema lógico (triádico-dialético), não enfrentando uma possível dialética (diádica) entre bem e mal, entre as duas Árvores do Paraíso, ou até mesmo entre Adão e Eva. Surge, portanto, a hipótese de que Hegel agiu propositalmente, haja vista que tais conceituações não se enquadrariam em seu sistema lógico, crítica esta compartilhada por alguns comentaristas da obra hegeliana. Este artigo visará responder à seguinte pergunta-motriz: “Houve, por parte de Hegel, um desvio metodológico proposital em sua leitura de Gênesis 3?”. Utilizando-se do método de abordagem hipotético-dedutivo, mediante revisão bibliográfica pertinente, este trabalho conclui pela confirmação do desvio de Hegel, uma vez que este, aparentemente, não consegue conjecturar raciocínios filosóficos que não encontrem seu apogeu após três momentos distintos e progressivos.