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Miguel López Astorga
Rudolf Carnap proposed three reduction rules to improve scientific language. Those rules indicate when it is correct to add a property in situations in which other properties are already had. Assuming the theory of mental models, it has been shown that the rules are not hard to use from the cognitive point of view. The key to argue that is to accept that the human mind works as dual-process theories claim. According to these theories, people can use two different systems. One of them implies effort but the other one does not. Thus, the idea is that Carnap’s reduction rules can be applied resorting just to the system not implying cognitive effort. This paper goes one step further and poses that even from a Popperian perspective the reduction rules keep not being difficult. One might think that falsifiability requires cognitive effort because it needs to address situations in which the sentences are false. However, this paper tries to explain that, following the theory of mental models, that is not hard if the sentences are conditionals, and the sentences in the reduction rules have conditional structures.
Rudolf Carnap propôs três regras de redução para melhorar a linguagem científica. Essas regras indicam quando é correto adicionar uma propriedade em situações em que outras propriedades já são tidas. Assumindo a teoria dos modelos mentais, foi demonstrado que as regras não são difíceis de usar do ponto de vista cognitivo. A chave para argumentar isso é aceitar que a mente humana funciona como afirmam as teorias de processo dual. De acordo com essas teorias, as pessoas podem usar dois sistemas diferentes. Um deles implica esforço, mas o outro não. Assim, a ideia é que as regras de redução de Carnap podem ser aplicadas recorrendo apenas ao sistema não implicando esforço cognitivo. Este artigo vai um passo além e propõe que, mesmo sob uma perspectiva popperiana, as regras de redução continuam não sendo difíceis. Pode-se pensar que a falseabilidade requer esforço cognitivo porque precisa abordar situações em que as sentenças são falsas. No entanto, este artigo tenta explicar que, seguindo a teoria dos modelos mentais, isso não é difícil se as sentenças são condicionais, e as sentenças nas regras de redução têm estruturas condicionais.
