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Reginaldo Aliçandro Bordin
, Jonas Lino Soares Júnior
This article is a study on the concept of otherness in the philosophy of Emmanuel Levinas (1906-1995). The aim of the research is to understand otherness as the fundamental aspect of Levinasian ethics and how it can contribute to a more humanistic society. Through the analysis of the texts Entre Nós: Ensaios Sobre a Alteridade (2005), Totalidade e Infinito (1980) and Humanismo do Outro Homem (2012) it is possible to comprehend important concepts, directly linked to alterity, which through the hermeneutic method we try to put on evidence, such as intersubjectivity, transcendence and being. Levinas points to the lack of new ethical assumptions for cooperation and humanization of human beings. Thus, ethics is presented as the first philosophy, built in a face-to-face, which encourages to solidarity and, in the case of interpersonal relationships, to responsibility. In Levinas' philosophy, the foundations for a new humanism are found, where the Self and the Other enter into a relationship of communion.
O presente artigo é um estudo do conceito de alteridade na filosofia de Emmanuel Levinas (1906-1995). O objetivo da pesquisa consiste em entender a alteridade como o aspecto fundamental da ética Levinasiana e como ela pode contribuir com uma sociedade mais humanista. Por meio da análise dos textos Entre Nós: Ensaios Sobre a Alteridade (2005), Totalidade e Infinito (1980) e o Humanismo do Outro Homem (2012) é possível chegar à compreensão de importantes conceitos, diretamente ligados à alteridade, que por meio do método hermenêutico procuramos evidenciar, tais como a intersubjetividade, a transcendência e o ser. Levinas aponta a carência de novos pressupostos éticos para a cooperação e humanização dos seres humanos. Assim apresenta a ética como filosofia primeira, construída no face a face, que impele à solidariedade e, em se tratando das relações interpessoais à responsabilidade. Na filosofia de Levinas, encontram-se os fundamentos para um novo humanismo, onde o Eu e o Outro entram em uma relação de comunhão.
