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Marc Adam Hertzman
Este artículo trata sobre Tio Faustino, un músico de samba poco conocido y líder religioso afro-brasileño viviendo en Río de Janeiro, como punto de entrada para explorar cuestiones mayores acerca de la diáspora africana brasileña. La investigación se expande desde Tio Faustino hasta los mercados de productos ‘africanos’ de Río de principios del siglo XX, la naciente industria musical de la ciudad, y el creciente llamado para defender la propiedad intelectual en Brasil. Con el fin de avanzar en sus carreras, Tio Faustino y otros artistas adquirieron un sentimiento nacionalista en formas que marcaron diferencias en vez de similitudes con afrodescendientes en otras partes. De esta forma, la posición global de Brasil, su historia colonial y su trayectoria postcolonial sirvieron como contrapeso a las conexiones transnacionales y de la diáspora. Estos hallazgos profundizan, en vez de desbancar completamente, recientes tendencias en los estudios transnacionales y sobre diásporas.
This article treats Tio Faustino, a little-known samba musician and Afro-Brazilian religious leader living in Rio de Janeiro, as an entry point for exploring larger questions about Brazil and the African Diaspora. The inquiry expands outward from Tio Faustino to Rio's early twentieth-century markets in ‘African’ commodities, the city's nascent music industry and the growing call to defend intellectual property rights in Brazil. In order to advance their careers, Tio Faustino and other artists accessed nationalist sentiment in ways that highlighted differences rather than commonalities with African-descended peoples elsewhere. In this way, Brazil's global standing and its colonial history and post-colonial trajectory functioned as a counterweight to transnational and diasporic connections. These findings deepen, rather than completely unseat, recent trends in diaspora and transnational studies.
Como ponto de entrada para explorar questões maiores sobre o Brasil e a diáspora africana, o artigo utiliza a figura de Tio Faustino, sambista e líder religioso afro-brasileiro pouco conhecido no Rio de Janeiro. A partir do Tio Faustino a investigação se amplia para abordar o mercado carioca de mercadorias ‘africanas’ no início do século vinte, a indústria musical nascente e o clamor crescente em torno da defesa dos direitos à propriedade intelectual no Brasil. Com a ascensão profissional em vista, Tio Faustino e outros artistas acessaram sentimentos nacionalistas de forma que era dado destaque às distinções em detrimento das similaridades com afro-descendentes de outros lugares. Dessa forma o posicionamento do Brasil no mundo, sua história colonial e trajetória pós-colonial agiram como contrapeso às ligações transnacionais e da diáspora. Recentes tendências em estudos de diáspora e transnacionalidade são aprofundadas, ao invés de completemente rejeitadas desestabilizados, por tais achados.
