Mateja Celestina
Refiriéndose al caso de una comunidad de la rural Urabá, Colombia, este artículo se centra en la temporalidad del desplazamiento poblacional y se pregunta: ¿Cuándo empieza el ‘reloj’ del desplazamiento? Partiendo de un trabajo de campo etnográfico a profundidad se desafía la narrativa estatal de que el desplazamiento se puede entender desde el momento en que uno deja su residencia y adelanta el argumento de que el desplazamiento es más que una relocalización física. Al relacionar el contexto social, político y económico más amplio en el que el desplazamiento ocurre y poner en relieve a las voces locales, este artículo demuestra cómo la experiencia de violencia engendró una sensación de desplazamiento antes de que los residentes partieran de hecho.
Addressing the case of a community from rural Urabá, Colombia, this article focuses on the temporality of population displacement and asks: when does the ‘clock’ of displacement start? Drawing upon an in-depth ethnographic fieldwork it challenges the state driven narrative that displacement can be understood from the moment one leaves their residence and advances the argument that displacement is more than just physical relocation. By engaging with the broader social, political and economic context in which displacement occurred and bringing local voices to the fore, this article demonstrates how the experience of violence engendered a sense of displacement before residents actually left.
Abordando o caso de uma comunidade da área rural de Urabá, Colômbia, este artigo foca na temporalidade do desalojamento populacional e pergunta: quando se inicia o processo de desalojamento? Com base em um trabalho de campo etnográfico aprofundado, o artigo desafia a narrativa proclamada pelo Estado de que o desalojamento define-se a partir do momento no qual uma pessoa deixa sua residência. Desenvolve-se, assim, o argumento de que desalojamento é mais do que apenas uma realocação física. Levando em consideração os contextos sociais, políticos e econômicos mais amplos nos quais os desalojamentos ocorreram e dando destaque às vozes locais, este artigo demonstra como a exposição à violência gera uma sensação de desalojamento antes mesmo que os residentes deixem suas casas.