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Anthony W. Fontes, Kevin L. O'Neill
A partir en gran medida de investigaciones realizadas en el contexto norteamericano, los académicos que estudian las prisiones detallan las múltiples formas en las que las prácticas carcelarias se extienden más allá de las paredes de la prisión para transformar una gran variedad de espacios, evaluando al fin cómo los imaginarios carcelarios habitan los aspectos más íntimos de la vida cotidiana. En América Latina, esta división entre el adentro y el afuera de la prisión se resquebraja aún más cuando se examina desde la perspectiva de la supervivencia. A partir de una investigación etnográfica del sistema penitenciario guatemalteco, este ensayo explora cómo las profundas interdependencias que se desarrollan entre prisioneros masculinos y visitas femeninas dan sustento no sólo a estos prisioneros y sus visitantes sino a la misma prisión.
Estudiosos do sistema prisional, baseados em grande parte em pesquisa conduzida no contexto Norte-Americano, detalham as diversas maneiras com que práticas carcerárias se estendem para além dos muros das prisões e transformam uma ampla variedade de espaços, por fim analisando como imaginários carcerários existem nos mais íntimos aspectos da vida cotidiana. Na América Latina, esta divisão do dentro e do fora dos muros da prisão se esmiuçam ainda mais quando vistos sob a perspectiva da sobrevivência. Com base em pesquisa etnográfica dos sistema penitenciário da Guatemala, esse ensaio explora o quanto as interdependências que se desenvolvem entre os homens prisioneiros e mulheres visitantes sustentam não somente tais prisioneiros e visitantes como também o próprio sistema penitenciário.
Based largely on research completed in the North American context, scholars of prisons detail the multiple ways in which carceral practices extend beyond prison walls to transform a wide variety of spaces, ultimately assessing how carceral imaginaries inhabit the most intimate aspects of everyday life. In Latin America, this division between the inside and the outside of prison breaks down even further when read from the perspective of survival. Drawing on ethnographic research across Guatemala’s penitentiary system, this article explores how the deep interdependencies that develop between male prisoners and female visitors sustain not just these prisoners and their visitors but also the prison system itself.
