O artigo analisa representações de gênero presentes nas notícias das principais revistas semanais brasileiras. Constata que a presença reduzida de mulheres é acompanhada de estereótipos que veiculam certas concepções do papel da mulher nas sociedades e da sua competência para atuar na vida pública. Partindo da análise qualitativa da presença das mulheres que tiveram maior visibilidade nas notícias entre 2006 e 2007 (Heloisa Helena, Marta Suplicy e Dilma Rousseff), discutem-se representações da feminilidade e da masculinidade, do privado e do público, que atribuem sentidos à presença diferenciada de homens e mulheres na política e na mídia.